Núcleo Empreendedorismo

"Empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerindo recursos para transformar a oportunidade num negócio de sucesso" Jeffry Timmons

Monday, May 29, 2006

Os erros que matam as empresas jovens

Disponibilizaram-me este estudo que é importante, são erros muitas vezes comuns no mercado.
A análise de um grupo de empresas premiadas em concursos de criatividade, levou à identificação de 10 erros que podem ser fatais.

1 > Subestima-se a concorrência

Muitas vezes os criadores negligenciam a capacidade de reacção dos seus concorrentes. Ex.: determinada empresa comercializava enguias fumadas. Mas os russos e os norte-americanos inundaram repentinamente o mercado e reduziram bastante os preços a partir de 1992.

2 > Calcula-se mal o mercado

Ex.: Uma determinada empresa quis converter os consumidores de mel vendido em bisnaga. Os testes de marketing foram favoráveis, mas as vendas não corresponderam às expectativas.

3 > Conhecem-se mal os circuitos de distribuição

As barreiras à entrada situam-se, muitas vezes, no centro do circuito de distribuição. Ex.: Dada empresa escolheu produzir uma cerveja, de pressão, artesanal. O estudo de mercado, feito muito precipitadamente mostrava que existia um sector a explorar. Mas cerca de 80% dos pontos de venda (cafés, bares, etc.) da região, tinham um contracto de exclusividade com as grandes marcas nacionais.

4 > Investe-se de maneira prematura

É melhor não investir muito depressa, mesmo que o desenvolvimento comercial esteja assegurado. Ex.: Uma empresa cobiçava o mercado de cereais em barra. Um industrial importante propõe-lhe as suas próprias instalações e abria falência pouco depois.

5 > Subestima-se a rentabilidade previsível.

Um arranque mal programado e os capitais próprios agonizam com a empresa . Ex.: a Disc.Inc lançou os primeiros distribuidores automáticos de discos laser. Mas as suas cinco primeiras máquinas de fabrico não produziam mais do que nove conjuntos diariamente. Teria sido necessário produzir quinze para se tornarem rentáveis.

6 > Avaliam-se mal os prazos

Os promotores de projectos subestimam sistematicamente os prazos de comercialização ou de entrada no mercado. Ex.: a “Sensor” defrontou-se com um problema deste tipo com a industrialização do seu captador de pressão hidráulica e perdeu dois anos. Felizmente os seus capitais permitiram-lhe sobreviver.

7 > Negligencia-se o conhecimento do sector

Exº. A “Séduire” concebeu uma linha de lingerie para grávidas. Demorou certo tempo para compreender os mecanismos de mercado, por falta de experiência na actividade em causa. A empresa está actualmente em liquidação judicial.

8 > Personaliza-se demasiado

A pluralidade de competências assegura melhor o funcionamento da empresa. Ex.: A “Pilot” do senhor Frelang abriu a primeira escola privada para pilotos comerciais, tendo-se equipado com simuladores de voo e com um aparelho Falcon 10. Mas o Senhor Freleng recusou introduzir um gestor profissional. Mais tarde, graves problemas pessoais obrigaram-no a afastar-se da empresa, o que foi fatal.

9 > Não se equacionam devidamente os obstáculos jurídicos

Os problemas jurídicos ou administrativos podem destruir uma empresa. Em 1990, Mr. le Lloux, teve a ideia de vender espaços publicitários nos talões dos parques de estacionamento. Mas era indispensável, para se implantar, conquistar o mercado parisiense. Ora , o Município recusou tal concessão. Vencido, mas obstinado, abandonou o projecto e iniciou de seguida o lançamento de uma outra empresa noutro sector de actividade. Essa nova empresa, a Saltix, publicou, com sucesso, um guia para mudar de emprego ou actividade.

10 > Os sócios entram em litígio, ou pura e simplesmente zangam-se

Um projecto é, antes de mais, uma equipa. É preciso manter a coesão, pois sem esta o projecto estará, em regra, irremediavelmente perdido.

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